top of page
2_edited_edited.jpg

1.

Doença Mental ou Simplesmente Eu?

Todos sentimos tristeza, ansiedade, medo ou raiva. Todas estas são emoções – normais e adaptativas. Todos temos altos e baixos, fases de maior energia e fases de maior cansaço. Faz parte de “ser eu”.

 

A pergunta dos 1000 milhões: Quando é que deixa de ser “normal” e é hora de pedir ajuda?

 

Os 5 sinais de que já não sou só “eu”:

- Duração – um dia mau é normal; semanas ou meses sem alívio já não é.

- Intensidade – preocupar-se antes de um exame é natural; ficar paralisado, sem respirar, não é.

- Motivo – emoções que surgem repetidamente sem razão ou são desproporcionais face ao que se passa à volta.

- Mudança – alguém sempre activo que de repente perde toda a energia ou alguém sempre calmo que passa a explodir sem razão.

- Impacto e Sofrimento – quando o que sentimos começa a roubar o sono, a nossa produtividade no trabalho, a impactar as nossas relações e vida social e quando, por mais que a pessoa tente, não consegue sair daquele estado.

 

A diferença não é preto e branco – não me deixem mentir – mas:

- Sentir tristeza após uma perda é normal. Não sair da cama durante meses não é.

- Estar nervoso e perder o sono antes de um exame é natural. Ter ataques de pânico que se repetem e não dormir dias a fio sem motivo aparente não é.

- Ter pensamentos estranhos de vez em quando é comum. Passar horas em rituais obsessivos para afastar a ansiedade já não é.

 

É neste momento que pedir ajuda faz sentido. 

Os diagnósticos em Psiquiatria não são estanques, definitivos ou uma “etiqueta” vazia mas ajudam-nos a individualizar e ajustar o tratamento à pessoa que temos à nossa frente.

bottom of page